O
ambiente externo envia estímulos o tempo todo ao nosso cérebro através dos
cinco sentidos, entretanto só alguns nos chamam a atenção e são filtrados para
a memória de trabalho (uma das funções executivas: tópico já descrito por mim
neste blog – leia também) localizada no córtex pré-frontal. Essas informações
funcionam como imãs trazendo da memória de longo prazo informações relacionadas
às atuais.
Quando
raciocinamos as mensagens novas e antigas começam a se conectar e a cada
repetição do processo as conexões vão se fortalecendo até que essas informações
que eram novas, passam a fazer parte da memória de longo prazo, ou seja, a
aprendizagem foi efetivada e assim a memória de trabalho passa a ficar liberada
para processar novas informações e dessa forma somos capazes de aprender novos
assuntos.
Quando
decoramos, esquecemos porque não houve repetição suficiente para transformar o
estudo em memória de longo prazo.
Entretanto,
é importante que o mediador desse processo de ensino aprendizagem lance mão de
diferentes estratégias de ensino porque, embora, o cérebro humano seja
anatomicamente igual, funcionalmente é diferente, pois cada um aprende de uma
forma levando em conta sua vivência e os estímulos que teve ao longo de sua
vida. Além disso, o conteúdo em estudo precisa ter significado, estar
contextualizado com as vivências do aluno para que a memória se consolide.
Por
isso é importante que o estudante ou a pessoa que aprende, seja o agente ativo
desse processo porque para consolidar o objeto de aprendizagem na memória de
longo prazo é importante que o mesmo esteja atento, motivado e focado no
assunto em estudo.
Então,
não perca tempo e reforce suas conexões e transforme as novas informações em
memória de longo prazo e bons estudos!
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