quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Brincar é importante

     Brincar faz parte da infância. Mas, por que é importante que a criança brinque? Porque é por meio da brincadeira que ela desenvolve vários aspectos sociais, cognitivos e afetivos. 

    Mas, o que é brincar? De acordo com o dicionário, brincar é divertir-se com jogos, entreter-se com brincadeiras infantis, recrear-se, distrair-se, folgar. Entretanto, brincar vai além disso, não constitui uma perda de tempo, ao contrário, é por meio da brincadeira que a criança se desenvolve integralmente, pois ela se envolve afetivamente, opera mentalmente, assim como convive socialmente. 

    O brinquedo facilita a apreensão da realidade, ajuda a criança a explorar o mundo, possibilitando-lhe descobrir-se, entender-se, conhecer seus sentimentos e emoções, as suas ideias e suas formas de reagir. 

    A criança desenvolve ou aprimora diversa habilidades no ato de brincar como: cooperação, eficiência na comunicação, competição honesta, redução da agressividade, lidar com a frustração, assim como a hora do aguardar a vez do outro. Além disso, a brincadeira ou o jogo estimula a aprendizagem, desenvolve habilidades motoras e ajuda na socialização. 

   As atividades lúdicas de uma forma leve e motivadora desenvolvem pré-requisitos de conhecimentos como: físico, intelectual, cognitivo, artístico, criativo, sensorial, social, ético, funcional e psicomotor. Logo, a brincadeira deve estar presente na vida da criança, inclusive na escola, porém de uma forma contextualizada, respeitando a faixa etária do grupo envolvido e com objetivos determinados. 

    Além disso, as brincadeiras ou jogos estimulam a memória, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade, o raciocínio, planejamento, tomada de decisão, flexibilidade cognitiva, controle inibitório e a solução de problemas

    Entretanto, o ato de brincar não é exclusivo da criança. Vimos o tanto que o lúdico é capaz de desenvolver no indivíduo sem imposições ou rigidez. O mesmo acontecerá nas diversas etapas da vida. Por isso, normalmente as brincadeiras e os jogos têm indicações de faixa etária, que devem ser respeitadas para que não haja nenhum prejuízo emocional, físico, intelectual, nem social.  

    No mercado, hoje em dia, há uma gama de jogos para as diferentes faixas etárias, inclusive para adultos e idosos que precisam de ginástica cerebral. 

    Então, aproprie-se das brincadeiras seja em casa, na sua sala de aula (no caso do professor) ou no consultório e auxilie no desenvolvimento integral da criança ao adulto de uma forma mais prazerosa. 



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