sábado, 19 de dezembro de 2020

Resenha da série "Amor no Espectro"

  Uma série original da Netflix, com personagens reais pois se trata de um documentário com toques de reality show. Particularmente, não curto esse tipo de produção, mas fiquei encantada e emocionada com essa série, pena que são apenas cinco capítulos, deixou aquele gostinho de quero mais, aguçou a curiosidade em saber o que aconteceu com aquelas pessoas.

    Bem, se trata de pessoas adultas com TEA - Transtorno do Espectro Autismo- muitas diagnosticadas tardiamente, mas todas em busca de um amor, de aceitação, de independência. E aí me peguei pensando: "quem não procura por isso?" Geralmente, todo ser humano chega a uma etapa da vida que quer ser independente, quer encontrar alguém para compartilhar a vida. E com as pessoas portadoras de TEA, não é diferente. Mas, convenhamos que esse mundo amoroso não é fácil pra ninguém, nem para os chamados neurotípicos (pessoas que não estão no espectro do autismo) como também para os diagnosticados com TEA. É uma longa jornada para todos e muitas vezes cansativa e para eles não é diferente. Entretanto, precisam enfrentar alguns obstáculos característicos deste transtorno que são as dificuldades de interação social e comunicação. 

    Ao longo da série conhecemos várias pessoas, homens e mulheres, que estão no espectro, assim como suas dificuldades e potencialidades.  

    Uma das partes que mais me tocou foi a forma como eles veem o espectro na vida deles, como eles definem o transtorno do espectro autismo e como aquilo traz impactos à vida deles. A visão que eles têm do mundo, a sinceridade acima de tudo, a vontade de querer se contrapondo às dificuldades sociais oriundas do espectro também muito emociona. E com isso é possível comprovar a importância da intervenção precoce a fim de minimizar essas dificuldades. 

  A emoção não parou por aí, embora o foco fosse neles, também são apresentadas algumas famílias, assim como elas se sentem perante as dificuldades de seus filhos. Mas, é notório e muito interessante, o diferencial para aquele que tem o apoio da família, como também um acompanhamento profissional.   

    Além de acompanhar esses jovens em busca de um amor, apresenta a linda história de dois casais, como eles se completam, são independentes e se amam. Desculpa pelo spoiler, mas mostra que é nada é impossível.  

    É um misto de emoções e de muito aprendizado. Super recomendo a terapeutas, educadores, pais, melhor a todos sem exceção a assistirem e a se encantarem com esses jovens adultos tão especiais. Assistam e depois me contem o que acharam aqui nos comentários. 

      Eu estou no aguardo da segunda temporada. 


Resenha x Resumo x Sinopse

     Resenha, resumo e sinopse são diferentes gêneros textuais. Cada um tem uma particularidade diferente. Então de forma breve, esclarecerei o que é cada um desses gêneros textuais. 

    A resenha é sintetizar uma obra expondo de maneira crítica a sua opinião, tendo como objetivo avaliar a obra que estiver sendo escrita. Portanto, tem a intenção de analisar uma obra, assim como apresentar os pontos positivos e/ou negativos a fim de incentivar ou não o leitor a ter contato com a obra original, seja um livro, um filme, uma série, entre outros. 

    Já o resumo é sintetizar os pontos principais de uma obra. O objetivo deste tipo de texto é compartilhar as principais características do exemplar em questão. Não é um texto opinativo, ou seja, o autor não escreve sua opinião apenas o conteúdo da obra original de forma concisa. 

    E por fim, a sinopse tem como objetivo despertar a curiosidade e o interesse do leitor pela obra. É um texto breve e objetivo que acompanha a obra, geralmente escrita pelo autor ou por alguém envolvido na obra. Também não tem a opinião do autor, apenas informações essenciais da obra, para que o leitor tenha uma ideia geral daquele produto.  

    Aqui no blog é possível ler algumas resenhas de filmes que recomendo. Espero que tenha esclarecido a diferença entre esses três tipos de textos e boa leitura.  

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Dificuldade de Aprendizagem x Transtorno Específico da Aprendizagem

    É muito importante sabermos a diferença entre transtorno de aprendizagem e dificuldade de aprendizagem para atuarmos efetivamente e ajudar esse sujeito no seu processo ensino aprendizagem. 

    Transtorno específico da aprendizagem, de acordo com o DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), é um transtorno do neurodesenvolvimento com uma origem biológica que é a base das anormalidades no nível cognitivo as quais são associadas com as manifestações comportamentais. Ou seja, são condições em que existe uma dificuldade permanente, constante de reconhecimento da informação durante o processo da aprendizagem, ao longo do desenvolvimento da criança. Portanto, justificam a dificuldade em aprender. 

    Já a dificuldade de aprendizagem não é considerada patológica. São fatores externos que geram essa dificuldade na criança, como por exemplo, aspectos emocionais: estresse, depressão, ansiedade; tristeza; aspectos afetivos como por exemplo, mudou de escola, mudou a professora; aspectos ambientais ou sociais como fome, não ter um local adequado para estudar. Enfim, a dificuldade de aprender não necessariamente é um transtorno de aprendizagem. Logo, será transitória.

    De acordo com os manuais (CID-10 - Código Internacional de Doenças - e DSM-V), os transtornos não podem ser consequência de: falta de oportunidade de aprender, interrupções educacionais devido à mudança escolar, traumatismos ou doença cerebral adquirida, comprometimento global da inteligência, assim como visuais e auditivos não corrigidos. Por isso, que a avaliação multiprofissional é de suma importância antes de finalizar um diagnóstico e consequentemente iniciar uma intervenção. 

    Em ambos os manuais, apresesentam basicamente três tipos de transtornos específicos: com prejuízo na leitura (popularmente conhecido com dislexia), com prejuízo na matemática (popularmente conhecido como discalculia) e com prejuízo na expressão escrita (popularmente conhecido como disortografia). 

  Outro aspecto importante quando nos referimos aos transtornos específicos de aprendizagem é que a dificuldade gerada pelo transtorno não é em uma disciplina específica, gera prejuízos em diversas matérias escolares. Por exemplo, a dislexia por ser um transtorno caracterizado por problemas no reconhecimento preciso ou fluente de palavras, assim como  na decodificação e na ortografia, esse indivíduo terá dificuldades na alfabetização, e nos anos seguintes apresentará dificuldades nas disciplinas como língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, ou seja, em qualquer disciplina que envolva compreensão textual. Se fosse apenas uma dificuldade pontual em uma determinada matéria ou assunto, não afetaria outras disciplinas. 

    Entretanto, a intervenção psicopedagógica ou neuropsicopedagógica é essencial em ambos os casos, pois irá auxiliar o aprendente no processo ensino aprendizagem e na ressignificação das diferentes fases do desenvolvimento, resgatando o potencial de aprendizagem com as opções interventivas exigidas por cada necessidade desse aluno, como também tem um papel importante para a intervenção junto à família e escola, visto que o ambiente familiar e escolar também influencia no aprendizado e desenvolvimento infantil

    Portanto, é essencial saber distinguir o transtorno específico da aprendizagem da dificuldade de aprendizagem pois os dois têm causas diferentes, consequentemente intervenções distintas, assim como a necessidade de acompanhamento de diferentes profissionais também. 


Referências Bibliográficas: 

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2014.

PAÍN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.

http://plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=194 

    

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Brincar é importante

     Brincar faz parte da infância. Mas, por que é importante que a criança brinque? Porque é por meio da brincadeira que ela desenvolve vários aspectos sociais, cognitivos e afetivos. 

    Mas, o que é brincar? De acordo com o dicionário, brincar é divertir-se com jogos, entreter-se com brincadeiras infantis, recrear-se, distrair-se, folgar. Entretanto, brincar vai além disso, não constitui uma perda de tempo, ao contrário, é por meio da brincadeira que a criança se desenvolve integralmente, pois ela se envolve afetivamente, opera mentalmente, assim como convive socialmente. 

    O brinquedo facilita a apreensão da realidade, ajuda a criança a explorar o mundo, possibilitando-lhe descobrir-se, entender-se, conhecer seus sentimentos e emoções, as suas ideias e suas formas de reagir. 

    A criança desenvolve ou aprimora diversa habilidades no ato de brincar como: cooperação, eficiência na comunicação, competição honesta, redução da agressividade, lidar com a frustração, assim como a hora do aguardar a vez do outro. Além disso, a brincadeira ou o jogo estimula a aprendizagem, desenvolve habilidades motoras e ajuda na socialização. 

   As atividades lúdicas de uma forma leve e motivadora desenvolvem pré-requisitos de conhecimentos como: físico, intelectual, cognitivo, artístico, criativo, sensorial, social, ético, funcional e psicomotor. Logo, a brincadeira deve estar presente na vida da criança, inclusive na escola, porém de uma forma contextualizada, respeitando a faixa etária do grupo envolvido e com objetivos determinados. 

    Além disso, as brincadeiras ou jogos estimulam a memória, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade, o raciocínio, planejamento, tomada de decisão, flexibilidade cognitiva, controle inibitório e a solução de problemas

    Entretanto, o ato de brincar não é exclusivo da criança. Vimos o tanto que o lúdico é capaz de desenvolver no indivíduo sem imposições ou rigidez. O mesmo acontecerá nas diversas etapas da vida. Por isso, normalmente as brincadeiras e os jogos têm indicações de faixa etária, que devem ser respeitadas para que não haja nenhum prejuízo emocional, físico, intelectual, nem social.  

    No mercado, hoje em dia, há uma gama de jogos para as diferentes faixas etárias, inclusive para adultos e idosos que precisam de ginástica cerebral. 

    Então, aproprie-se das brincadeiras seja em casa, na sua sala de aula (no caso do professor) ou no consultório e auxilie no desenvolvimento integral da criança ao adulto de uma forma mais prazerosa. 



domingo, 13 de dezembro de 2020

Resenha do filme: Farol das Orcas

     Filme belíssimo, emocionante, inspirado no livro: "Augustín Corazón", escrito pelo próprio protagonista do filme, o biólogo e guarda-faunas, Roberto Bubas.

    A beleza do filme está na escuta, no olhar diferenciado que Beto tem pelo menino autista, Tristán. No mundo agitado de hoje, em que as pessoas não têm tempo para o outro e muitas vezes nem para si mesmo, Beto soube por meio da paciência, escuta, carinho criar vínculo com o menino, algo muito difícil com crianças com este tipo de transtorno. 

    Bem, o filme narra a história do biólogo Beto e a ligação que ele tinha com as orcas assassinas. Ele era o guarda-fauna na Patagônia Argentina e por isso vivia isolado em seu mundo estudando o comportamento das orcas. Situação que chamou atenção da "National Geographic" e foi assim que Lola e Tristán chegam até ele. 

    Tristán havia sido diagnosticado com autismo aos dois anos. No filme, não evidencia a idade que ele tinha ao conhecer Beto, porém, devia ter em torno de 8 anos. Ainda não apresentava linguagem verbal e vivia apenas com sua mãe Lola na Espanha. Seu pai havia os abandonado quando o diagnóstico do menino foi elucidado. Até então, ele nunca havia demonstrado nenhum tipo de emoção ou empatia por algo ou alguém, mas ao ver a relação que Beto tinha com as Orcas na reportagem da National Geographic, o menino externa seu primeiro sorriso. Sua mãe, desesperadamente, se agarra a essa esperança e parte para Argentina em busca de uma nova "terapia" como ela mesmo chama. A intenção dela é que Beto conseguisse com que seu filho desenvolvesse emoções ao entrar em contato com as orcas, como o biólogo tinha. 

    O primeiro contato deles com Beto não foi do melhor, entretanto, completamente normal, visto que Beto era sozinho, trazia suas dores internas e de repente foi invadido por Lola, Tristán e tudo mais que o autismo traz. Mas, aos poucos, Beto vai estudando sobre o transtorno do espectro autismo e encontra estudos positivos de autistas com golfinhos. Logo, vê a possibilidade de acontecer o mesmo com as orcas, já que o menino se identificava com o animal. Porém, as autoridades já tinham proibido Beto de manter contato com as orcas e seu emprego estava ameaçado se ele insistisse em manter o elo com os animais selvagens. Contudo, Beto não obedece e por meio de muita paciência, carinho, tranquilidade, dedicação, persistência e escuta ele vai criando vínculo com Tristán e conquistando sua confiança. Ou seja, o biólogo se utiliza das mesmas habilidades necessárias para interagir com as baleias. E assim, ele vai ensinando ao menino como criar vínculo com as orcas também.

    Essa parte do filme é mais bonita para mim, como esse vínculo foi criado aos poucos entre eles e entre as temidas orcas. O cuidado, o amor, a amizade que eles foram desenvolvendo entre eles. 

    Portanto, esse filme nos faz refletir sobre o poder da natureza sobre os seres humanos, a importância da escuta, do olhar diferenciado não apenas para a criança autista, mas também para uma mãe que se agarra em qualquer fio que lhe trouxesse esperança. Assim como retrata o autismo como um transtorno neurobiológico que necessita de abordagens específicas que tragam melhorias para vida dessas crianças e não como uma doença que pode ser tratada e consequentemente curada.  

    Recomendo a todos, sem exceção, a se deliciarem e se emocionarem com este longa metragem. 

sábado, 12 de dezembro de 2020

Resenha do filme: Uma Lição de Amor

    Filme lindíssimo que nos traz muitas reflexões mediante muitas lágrimas. 

    O longo metragem narra a história de Sam, um homem que tem uma deficiência intelectual moderada, ou seja, um QI equivalente a uma criança de sete anos. Entretanto, se torna pai solteiro de Lucy pois a mãe da menina a abandona logo após seu nascimento. 

    Porém, quando Lucy faz sete anos e começa a ultrapassar seu pai intelectualmente, o seu vínculo é ameaçado quando sua vida chama a atenção de uma assistente social que quer que Lucy seja colocada em um orfanato.

    Então, começa a disputa de Sam no tribunal para tentar convencer o juiz de sua capacidade para criar sua filha. E para ajudá-lo no processo, ele encontra Rita, uma advogada de sucesso que aparentemente tinha tudo para ter uma família feliz mas tem um relacionamento com o filho oposto ao que Sam tem com Lucy, assim como um casamento de fachada. 

    Durante o processo judicial, o filme nos emociona e nos leva a pensar se Sam tem capacidade de cuidar de sua filha, além de levantar algumas críticas por trás dos cuidados que os pais devem ter com seus filhos e da importância da participação deles no desenvolvimento das crianças por meio da atenção, carinho, amor, proteção, assim como, ensinamentos de regras, deveres e direitos. Também aponta a questão de qual pai que não precisa de uma ajuda para criar seu filho. Será que nenhum pai/mãe nunca se sentiu confuso e incapaz mediante a criação de seus filhos? 

    Outra crítica evidenciada na película é como limitamos as pessoas portadoras de transtornos mentais. Será que realmente damos a elas autonomia suficiente? Por que um pai com deficiência intelectual não pode ajudar na criação de seus filhos? Como desfazer, cortar um vínculo criado por um pai e sua filha de forma tão bruta? Será que isso não traria prejuízos futuros para ambos? 

    Sam sabia que sua menina precisava de cuidados além do que ele poderia dar, mas o amor dele por ela ninguém poderia substituir. Ele queria o melhor para ela, mas não queria deixar de participar da vida de Lucy. 

    Logo, para finalizar, instigar vocês a assistirem e se emocionarem com esse drama, assim como refletirem, deixo algumas frases do filme:

"A condição intelectual nada tem a ver com a capacidade de amar."

- "Eu me preocupo o tempo todo" - Sam

- "Eu fiz o melhor que pude. E não é perfeito. Não sou um pai perfeito." (e quem é?) - Sam

- "Ele ensinou coisas que os professores não conseguem: paciência e compaixão."

- "Nunca abandone seus sonhos Lucy" - Sam

- "Só precisamos de amor." - Sam 

    Bem, recomendo assistir, refletir sobre essas questões e avaliar que tipo de vínculo cria com seus filhos. Que legado você quer deixar para eles? Como você quer ser lembrado por eles? 

Resenha do Filme: A Rainha de Katwe

    Filme maravilhoso, embasado no livro de 2012 do americano Tim Crothers. Baseado em fatos reais, traz tantas mensagens e reflexões.
    Deixo claro que não analisarei a questão sócio-política apontada no filme, apenas farei a reflexão e apontamentos em relação à vida de Phiona, protagonista deste enredo e de como ela se tornou a Rainha de Katwe. 
    O filme retrata a história de Phiona com sua família e como é seu trajeto até se tornar a rainha de Katwe. Eles moram em Katwe, um bairro de Kampala, capital de Uganda, uma família composta de uma mãe viúva com 4 filhos, muito pobres, não frequentavam a escola pois a mãe não tinha dinheiro para pagar, moravam em um barraco em condições subumanas, as crianças  vendiam milho para ajudar a mãe financeiramente até que ela e um dos irmãos conhecem um professor que os apresenta o jogo de xadrez o que muda a vida dela e da família. 
    Ao longo do filme, vamos nos envolvendo com essa história linda e nos emocionando com Phiona, uma menina que cresceu sem os estímulos necessários para o seu desenvolvimento cognitivo e assim nos ensina que nada é barreira para aprendermos, que não devemos desistir dos nossos sonhos, que perder faz parte para o nosso crescimento interior, que o caminho mais fácil nem sempre é o melhor, que o cérebro é sua ferramenta mais poderosa, que devemos criar estratégias para resolver nossos problemas e não deixar que eles nos dominem, levanta a questão da baixa autoestima, assim como do 'bullying" e de como isso pode ser prejudicial na busca de nossos objetivos se nos deixarmos abater com isso, além de ser um exemplo de superação, pois ela enfrenta o preconceito todo o tempo em busca de seus objetivos.
    Outra linda lição que inclusive faz Phiona se interessar mais ainda pelo jogo é que o pequeno vira grande, pois um peão tão pequeno depois que atravessa todo o tabuleiro pode se tornar Rainha. E é assim que ela se sentia, pequena, incapaz em relação ao mundo. Entretanto, após percorrer toda uma trajetória de estudo, dedicação, persistência, humildade e empenho, ela se torna também a Rainha - Rainha de Katwe. 
    Não posso deixar de ressaltar a importância do professor Robert Katende, um engenheiro desempregado que realizava um trabalho social como professor de xadrez para crianças pobres, e era por meio da dura realidade vivida por elas que ele ensinava as regras do jogo. Se ele não tivesse apostado nessas crianças, não tivesse tido um olhar diferenciado por elas, incentivado que tivessem objetivos e o que é necessário para atingi-los, aqueles jovens continuariam numa vida sem perspectivas. E esse é o papel do professor, abrir os horizontes, mostrar que existem diferentes possibilidades e como chegar até eles. 
    
   Super recomendo! Filme pra ser assistido tanto pela família quanto na escola pois nos permite debater vários assuntos. Fica a dica!!!!

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